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Investir em redes sociais é funcional para a sua vida profissional?

Por Summer Cool em | Carreira
Investir em redes sociais é funcional para a sua vida profissional?

Comportamentos dentro e fora desses ambientes estão frontalmente ligados

O direcionamento de aplicações para redes sociais demonstra como diversos mercados estão cada vez mais presentes nesses meios. Por isso, é importante também utilizar esses espaços na sua vida profissional, visando:

  • divulgar metas e realizações ocupacionais; 
  • oferecer um meio de comunicação “aberto”.

Quer saber mais sobre o uso de redes sociais e entender como elas podem contribuir com sua vida profissional? Continue no nosso artigo.

Sim, estão lhe observado…

Imagem de pessoa acessando suas redes sociais e interagindo.

Currículos sempre são construídos oferecendo os contatos escolhidos pelo próprio candidato. No entanto, isso não significa que recrutadores se atenham exclusivamente à essas informações, uma vez que precisam aprofundar suas análises para concretizar uma contratação eficiente.

Em uma entrevista cedida à Fast Company, Hallie Crawford, coach de carreira, afirmou que esse movimento ocorre para se “(…) ter uma ideia mais precisa sobre quem você é”. Segundo ela, “(…) seu perfil em uma mídia social pode ajudar a determinar sua personalidade e se você se encaixa na cultura da empresa”.

A profissional ainda especifica as buscas conforme cada endereço eletrônico, sendo eles:

  • Facebook

Segundo ela, a página “sobre”, no Facebook, é o principal foco de recrutadores para obter um resumo sobre cada indivíduo. Além disso, também são analisadas legendas de fotos, tudo visando conferir se sua autodescrição “(…) bate com a maneira que você se apresentou em seu currículo”.

  • Instagram

No Instagram, é comum consultar a lista de contas e pessoas que seguem o candidato. Nesse caso, a ideia é estabelecer um perfil desses indivíduos como uma forma de entender “(…) o quão amigável e sociável você parece ser”.

  • Twitter

Por fim, no Twitter, são observadas as contas e pessoas que o candidato segue, como uma forma de entender se o uso dessa plataforma se restringe ao entretenimento ou se o indivíduo também acompanha nomes envolvidos com seu setor de atuação. Vale destacar que, segundo a profissional, também são analisadas as interações nesse site para checar se “(…) você compartilha informações úteis, relevantes para seu mercado ou se você usa o Twitter apenas para brigar com os outros”.

É importante destacar que, no material publicado pela Fast Company, Hallie Crawford não comentou sobre o uso de contas fechadas em redes sociais. De qualquer forma, destacamos que a visão da profissional é estruturada no uso das redes sociais como um complemento dos processos seletivos. Portanto, é difícil mensurar os impactos que essa ação pode gerar.

E o LinkedIn?

Apesar de não ter sido citado na entrevista, o LinkedIn é a rede social mais popular para contatos profissionais e, mesmo com as análises apresentadas acima, é o principal caminho de análises e divulgação de pontos relacionados a esse meio.

Afinal, a plataforma cresceu e desenvolveu como uma ferramenta para esse segmento, sendo lapidada conforme as necessidades dessa área. Através desse site, é possível:

  • divulgar certificações;
  • oferecer e contratar mão-de-obra;
  • promover debates sobre ambientes trabalhistas.

No entanto, mesmo utilizando todas essas funcionalidades, é possível crescer no LinkedIn por meio do algoritmo. O uso de hashtags, interações com conexões e marcações com marcas são algumas das medidas que podem impulsionar o seu perfil, fazendo com que ele seja visto por cada vez mais pessoas.

Portanto, investir em redes sociais é funcional para a sua vida profissional?

Baseado nos dados apresentados anteriormente, podemos estabelecer que, sim, investir em redes sociais é uma ação extremamente funcional para a sua vida profissional. E, justamente por isso, é fundamental ter alguns cuidados nesse sentido.

O principal ponto nesse sentido é o comportamento nesses ambientes, que deve ser controlado e, em nenhum momento, desrespeitoso. Por mais estranho que esse aviso possa parecer, ele é indispensável, uma vez que espaços digitais são muito férteis para a agressividade.

Pelo menos é isso que afirmou Pamela Rutledge, então diretora do Media Psychology Research Center na Califórnia, nos Estados Unidos. Na entrevista, publicada em 3 de setembro de 2015, a psicóloga afirmou que “(…) já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet”. Ela ainda sugere que essa postura já existia antes, mas a sociedade não a identificava.

Ela explica que “(…) as pessoas são as mesmas, online ou offline, mas a internet tem a ver com respostas rápidas. As pessoas falam sem pensar. É diferente da experiência social fora das redes, em que você se policia por conta da proximidade física do interlocutor”.

O dilema da privacidade

É inegável que, apesar de estarmos lidando com perfis públicos, alguns indivíduos se sintam desconfortáveis por terem um conteúdo particular utilizado para processos seletivos. Legalmente, não existem obstáculos para que essa prática seja executada, principalmente por isso sequer fazer muito sentido.

De qualquer forma, existem algumas ações para controlar isso, como a criação de perfis paralelos. Sabendo desse hábito, muitos usuários possuem perfis fechados, voltados para família e amigos, e abertos, direcionados ao meio profissional.

Apesar de poder gerar desconfiança entre recrutadores, essa ação pode ajudar a manter a privacidade de alguns candidatos. Por isso, é necessário, acima de tudo, saber equilibrar esses pontos.

Summer Cool

Artigo desenvolvido pela equipe de comunicação da Summer Cool Facilities.

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